4.30.2006
4.28.2006
This is just one of my favorite things
Que é isto de silêncio?
Que é isto de silêncio?
Eis o ruído que não é connosco
‘Only be still, and in the silence grow,’
If thou art seeking what the gods bestow.
This is the simple, safe, and certain way
That leads to knowledge for which all men pray
Of higher laws to govern things below.
But in our restless discontent we go
With noisy importuning day on day—
Drowning the inner voice that strives to say
‘Only be still, and in the silence grow.’
We doubt, we cavil, and we talk of woe—
We delve in books, and waste our forces so;
We cling to creeds that were not meant to stay,
And close our ears to Truth’s immortal lay.
Oh wouldst thou see, and understand, and know?
Photos: 1,2 - unidentified author
4.27.2006
This is just one of my favorite things
Tortura do pensar ! Triste lamento !
E não se quer pensar!... e o pensamento
Ah ! não ser mais que o vago, o infinito!
Ser pedaço de gelo, ser granito,
Florbela Espanca
As evening shaped I found me on a moor
Which sight could scarce sustain:
The black lean land, of featureless contour,
Was like a tract in pain.
"This scene, like my own life," I said, "is one
Where many glooms abide;
Toned by its fortune to a deadly dun--
Lightless on every side.
I glanced aloft and halted, pleasure-caught
To see the contrast there:
The ray-lit clouds gleamed glory; and I thought,
"There's solace everywhere!"
Then bitter self-reproaches as I stood
I dealt me silently
As one perverse--misrepresenting Good
In graceless mutiny.
Against the horizon's dim-descernèd wheel
A form rose, strange of mould:
That he was hideous, hopeless, I could feel
Rather than could behold.
"'Tis a dead spot, where even the light lies spent
To darkness!" croaked the Thing.
"Not if you look aloft!" said I, intent
On my new reasoning.
"Yea--but await awhile!" he cried. "Ho-ho!--
Look now aloft and see!"
I looked. There, too, sat night: Heaven's radiant show
Had gone. Then chuckled he.
Thomas Hardy
4.26.2006
4.25.2006
This is just one of my favorite things
"The inquisitive mind of a child"
Why are they selling poppies, Mummy?
But why have they chosen a poppy, Mummy?
But why are the poppies so red, Mummy?
The heart of the poppy is black, Mummy.
But why, Mummy are you crying so?
Author Unknown
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
1956
4.22.2006
This is just one of my favorite things
A HISTORIA DE UM DIA
A abóbada da tarde mais uma vez acaba
Já eu tinha conseguido arredondar
Ia mesmo soltá-la eu que todo o dia fui para ela quando
ele me deixou e foi abrir outras portas
e passar novas mãos por tantas faces mortas
Só me resta recolher a meu rebanho de pensamentos
com um vago rumor de guizos
palavras não aladas cair na água morta
Morro irremediavelmente nesses pensamentos
que ainda agora o sol iluminava
e os orientava numa direcçao que convinha
e os precipitava sobre a fumo de uma casa
sobre um buraco de luz ou uma coluna de fumo
mais volúveis que um bando de pássaros
Morro mais uma vez criticamente complete
Todos os gestos
de ventre ferido na aventura do restolho
petrificaram inevitavelmente
Amanhã serei outro: lavarei os dentes com toda a solenidade
como antigamente meu pai antes das grandes viagens
enquanto alguém no espelho
Assim sou passado de dia em dia confiado pelo dia
não venha o sino que ao longe toca perturbar
as linhas de um rosto que recompus
na arrumada paisagem quotidiana
nos revela duas ou três mãos
Rui Belo
Obra poetica
If you sit down at set of sun
And count the acts that you have done,
And, counting, find
One self-denying deed, one word
That eased the heart of him who heard,
One glance most kind
That fell like sunshine where it went --
Then you may count that day well spent.
But if, through all the livelong day,
You've cheered no heart, by yea or nay --
If, through it all
You've nothing done that you can trace
That brought the sunshine to one face--
No act most small
That helped some soul and nothing cost --
Then count that day as worse than lost.
George Eliot
4.21.2006
This is just one of my favorite things
The earth sheds tears, whispers among the breeze
O poeta tem olhos de água para reflectirem todas as cores do mundo,
e as formas e as proporções exactas, mesmo das coisas que os sábios desconhecem.
Em seu olhar estão as distâncias sem mistério que há entre as estrelas,
e estão as estrelas luzindo na penumbra dos bairros da miséria,
com as silhuetas escuras dos meninos vadios esguedelhados ao vento.
Em seu olhar estão as neves eternas dos Himalaias vencidos
e as rugas maceradas das mães que perderam os filhos na luta entre as pátrias
e o movimento ululante das cidades marítimas onde se falam todas as línguas da terra
e o gesto desolado dos homens que voltam ao lar com as mãos vazias e calejadas
e a luz do deserto incandescente e trémula, e os gestos dos pólos, brancos, brancos,
e a sombra das pálpebras sobre o rosto das noivas que não noivaram
e os tesouros dos oceanos desvendados maravilhando com contos-de-fada à hora da infância
e os trapos negros das mulheres dos pescadores esvoaçando como bandeiras aflitas
e correndo pela costa de mãos jogadas pró mar amaldiçoando a tempestade:
- todas as cores, todas as formas do mundo se agitam e gritam nos olhos do poeta.
Do seu olhar, que é um farol erguido no alto de um promontório,
sai uma estrela voando nas trevas
tocando de esperança o coração dos homens de todas as latitudes.
E os dias claros, inundados de vida, perdem o brilho nos olhos do poeta
que escreve poemas de revolta com tinta de sol na noite de angústia que pesa no mundo.
Manuel da Fonseca
4.19.2006
This is just one of my favorite things
4.18.2006
This is just one of my favorite things
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Carlos Drummond de Andrade
Touched by An Angel
We, unaccustomed to courage
exiles from delight
live coiled in shells of loneliness
until love leaves its high holy temple
and comes into our sight
to liberate us into life.
Love arrives
and in its train come ecstasies
old memories of pleasure
ancient histories of pain.
Yet if we are bold,
love strikes away the chains of fear
from our souls.
We are weaned from our timidity
In the flush of love's light
we dare be brave
And suddenly we see
that love costs all we are
and will ever be.
Yet it is only love
which sets us free.
by Maya Angelou
4.17.2006
This is just one of my favorite things
And shape it to their will
Never, I notice, succeed.
The earth is like a vessel so sacred
That at the mere approach of the
profane it is marred.
They reach out their fingers and it is
gone.
4.16.2006
This is just one of my favorite things
Ask, and it will he given to you;
seek, and you will ind knock, and it
will be opened to you. For every one
who asks receives, and be who seeks
finds, and to him who knocks it will
be opened.
For who of you, If his son asks him
for bread, will give him a stone? Or if
he asks for fish, will give him a
serpent? If you, then, who are
imperfect, know how to give good
gifts to your children, how much
more will your Father who is in
heaven give good things to those who
ask him!
MATTHEW 7.7-11
ODES
N ão a ti, Cristo, odeio ou te não
Em ti como nos outros creio deuses mais velhos.
So te tenho por não mais nem menos
Do que eles, mas mais novo apenas.
Odeio-os sim, e a esses com calma aborreço,
Que te querem acima dos outros teus iguais deuses.
Quero-te onde tu stás, nem mais alto
Nem mais baixo que eles, tu apenas.
Deus triste, preciso talvez porque nenhum havia
Como tu, um a mais no Panteão e no culto,
Nada mais, nem mais alto nem mais puro
Porque para tudo havia deuses, menos tu.
Cura tu, idólatra exclusivo de Cristo, que a vida
É múltipla e todos os dias são diferentes dos outros,
É só sendo múltiplos como eles
Staremos com a verdade e sós.
Ricardo Reis
9-10-1916
4.15.2006
This is just one of my favorite things
1. Vida é art.
6. A nossa verdadeira identidade é revelada quando o ego é eliminado.
8. Vive radiantemente como o sol .
12.Existe em cada momento, propósito para cada individuo.
14.Tudo existe com o propósito de paz no mundo.
2 1. Vive em perfeita liberdade.
Don’t be unaware of me,
anywhere or at anytime.
For I am the beginning and the end.
I am both whore and holy.
I am the disgraced and the respected
Don’t arrogantly dismiss me
and leave me reviled,
Don’t detest me,
For I am compassion and I am cruelty.
Be aware.
and don’t love my self-discipline.
Don’t forsake me in my weakness
and curse my pride?
l am She — present in all fear.
I am strength in trembling.
I am senseless and wise.
I am the one you have despised,
yet you venerate me.
yet I still see you.
I will appear to you.
I will hide from you.
I am control and uncontrollable
Everyone can hear me,
Listen to my gentleness, and learn from my roughness.
I am She who cries out.
Hear me then, you who are listening,
and you angels and messengers,
and spirits arisen from the dead.
I am the One who alone exists.
CHRISTIANITY
4.14.2006
This is just one of my favorite things
Yeshua (Jesus)
Translated from the Peshitta gospels
I Am that I Am
WHEN YOU WAKE AND WONDER
4.13.2006
This is just one of my favorite things
Como duram pouco
hoje
os mártires.
Espancados, torturados, perseguidos,
assassinados a tiro ou a sorrisos,
os nomes deles povoam as memórias
dos mártires seguintes
nada mais.
E as faces deles perpassam
em jornais, na TV, rapidamente
para que os perseguidores
arrotando
peidando-se
palitando os dentes
na penumbra solitária da salinha
possam esquecê-los
depressa.
Além disso,
os mártires de hoje
não são sequer pessoas respeitáveis:
promíscuos, pederastas, dominó
para os dois lados, bêbados, ou viciados em drogas,
cabeludos, piolhosos, mal-cheirosos,
ainda por cima, as vezes,
trabalhadores honestos e pais de famIlia.
Que mundo pode vir de tamanha degradação?
O perseguidor - politicos, militares, policias,
velhas solteiras, todos
os que velam pela limpeza dos jardins,
dos esgotos, das cadeias, dos cemitérios -
interroga-se corn indignação
(e adormece sonhando com um
jogo de espelhos que lhes per-
mita ao menos contemplar
uma vez, antes de morrerem,
O próprio cu).
Como duram pouco
hoje
Os mártires.
Jorge de sena
May, 13/1969
By such and such an offering
To Mr. So and So,
The web of live woven—
So martyrs albums show!
Emily Dickinson
4.12.2006
This is just one of my favorite things
Quão diferentes acho, teu fado e o meu, quando os cotejo:
outra causa nos fez, perdendo Tejo. eoncontrar novos aires e
desaires; e versos tão diversos escrevemos, os teus famosos e heróicos
a mim cabendo avez da negativa epopeia; nãn te imito
nos dons da natureza. nem as eras são de
igual grandeza. mas ambos regressámos à l usitana praia e
hoje penso em ti junto ao teu mar. neste bafo de fomo que
se abre às tardes em quo o calor me deixa entonteado, o ar
ardento enchendo o peito de felicidade; na brisa seca levi.
tar, no verde cheiro a algas, na vastidão pela vista limitada
e não por margens senão as do velho Tejo degradado. pobre
rio, com silos e tanques do gasolina até junto ao estuário
amado Tejo em que me revejo e não sem revolta aceito, o ter
de um dia te deixar, abandonar o gosto de te olhar do alto
destas ruas donde brilhas com reflexos de sol e de barcos
que passam devagar, Tejo monótono e mutável, trazendo,
levando areias e sargaços e mastros e dejectos e desastres;
morrer já bateu certo quando era atravessar um rio, talvez
o Tejo nascendo dos infernos carregado da memória dos
mortos que pesam na cidade de modo exagerado, Lisboa
onde vagueio por viela vazias de feriado, rua dos Remo-
lares, largo do S. Paulo, ruelas ribeirinhas com drogarias
tão antiquadas que merecem a falsa eternidade dos catá-
logos, loja arcaicas, mercearias sujas e finas. alfaiatarias
hibernadas desde a vinda do pronto a vestir, barbeiros de
brilhantina e camisa de domingo passeando nas travessas
desertas, ao longe ruídos de rodas de ferro ms curva das
calhas dos eléctricos, Lisboa entregue á bicharada, ao lixo.
aos ratos. Lisboa descansando das manifestacões diárias. dos
punhos fechados do povo unido desunido quo julga jamais
será vencido, no naufrágio geral, no sufrágio universal, na
catástrofe que se aproxima perante a indiferença da cidade,
nisso decerto sábia; eis-me pois entre fastos passados e nefas-
tos futuros aqul esquecido do mundo neste canto onde canto
contudo os que se vão afogar e insistem em nadar sem saber
para onde, contra tudo e todos, contra as ondas, contra marés
inelutáveis, contra mares há muito navegados.
Almeida Faria
Some say that phantoms haunt those shadowy streets,
And yet a man who raves, however mad,
I have seen phantoms there that were as men
4.10.2006
This is just one of my favorite things
É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.
Alberto Caeiro
Look to this day.
In it lie all the realities and verities of existence,
the bliss of growth, the splendour of action,
the glory of power.
For yesterday is but a dream and
tomorrow is only a vision.
But today, well-Iived, makes every yesterday
a dream of happiness and every tomorrow
a vision of hope.
SANSKRIT PROVERB
4.07.2006
This is just one of my favorite things
OUTRO
Passo triste no mundo, alheio ao mundo.
Passo no mundo alheio, sem o ver,
É, místico, ideal e vagabundo,
Sinto erguer-se minh’Alma do profundo
Abismo do meu Ser.
Vivo de Mim em Mim e para Mim
E para Deus em Mim ressuscitado.
Sou Saudade do Longe d’onde vim,
E sou Ãnsia do Longe em que por fim
Serei transfigurado.
Vivo de Deus, em Deus e para Deus,
E minha ’Alma, sonâmbula esquecida,
N’Ele fitando os tristes olhos seus
Passa triste e sozinha olhando os céus
No caminho da Vida.
Fui Outro e, Outro sendo, Outro serei,
Outro vivendo e mística beleza
Por esta humana forma que encarnei,
Por lágrimas de sangue que chorei
Na terra de tristeza.
Espiríto na Dor puxificado,
Ser que passa no mundo sem a ver.
Em esta pobre terra de pecado
Amor divino em Deus extasiado.
o meu Ser é Nào-ser em Outro-ser
Lisboa
1914
in Orpheu 1
4.06.2006
This is just one of my favorite things
Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os deuses me concedam que, despido
De afectos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo; quem quer nada
E livre; quem não tem, e não deseja,
Homem é igual aos deuses.
RICARDO REIS
(1930)
in the process of misunderstanding
from beginningless time.
It arises from the passions
that result from unreal mental constructions,
and hence ultimately nothing is perceived
which can be said to be sick.
What is the elimination of this sickness?
It is the elimination of egoism and possessiveness.
What is the elimination of egoism and possessiveness?
It is the freedom from dualism.
What is freedom from dualism?
It is the absence of involvement
with either the external or the internal.
What is absence of involvement
with either external or internal?
It is non-deviation, non-fluctuation,
and non-distraction from equanimity.
What is equanimity?
It is the equality of everything from self to liberation.
Why?
Buddhism holy teachings of the vimalakirtit
4.05.2006
This is just one of my favorite things
Dunya Mikhail
Mandaste-me dizer,
No teu bilhete ardente,
Que hás-de por mim morrer,
Morrer muito contente.
Lançaste no papel
As mais lascivas frases;
A carta era um painel
De cenas de rapazes!
Ó cálida mulhler,
Teus dedos delicados
Traçaram do prazer
Os quadros depravados!
Contudo, um teu olhar
É muito mais fogoso,
Que a febre epistolar
Do teu bilhete ansioso:
Do teu rostinho oval
Os olhos tão nefandos
Traduzern menos mal
Os vícios execrandos.
Teus olhos sensuais
Libidinosa Marta,
Teus olhos dizem rnais
Que a tua própria carta.
As grandes comoções
Tu, neles, sempre espelhas;
São lübricas paixões
As vívidas centelhas...
Teus olhos imorais,
Mulher, que me dissecas,
Teus olhos dizem mais,
Que muitas bibliotecas!
Cesário Verde
1873
4.04.2006
This is just one of my favorite things
When I am dead, my dearest,
Sing no sad songs for me;
Plant thou no roses at my head,
Nor shady cypress tree:
Be the green grass above me
With showers and dewdrops wet;
And if thou wilt, remember,
And if thou wilt, forget.
I shall not see the shadows,
I shall not feel the rain,
I shall not hear the nightingale
Sing on, as if in pain
And dreaming through the twilight
That doth not rise nor set,
Haply I may remember,
And haply may forget.
CRISTINA ROSSETTI
Morrem novos aqueles
a quem os deuses amam.
Abençoado quem depois de ver
o espectáculo do sol, dos astros, do oceano
e do fogo, parte rapidarnente
são e salvo, com o coração tranquilo.
Longa ou breve, Parménon,
nunca a vida te dará coisas mais belas.
E como se estivesses assistindo aos jogos
ou fosses convidado para uma festa.
E quanto mais cedo partires
mais depressa podes repousar.
Menandro
Atenas (345-292)
4.03.2006
This is just one of my favorite things
Eternal art thou
Birthed in celestial flames
Arching wings spread wide
Mighty talons posed to strike
Yours is a beauty both terrible and wondrous
You are the Phoenix arising.
Fated though you are to die
burnt upon scented pyre
Still you arise.
Reborn from your very ashes
Birthed in fire
You are the Phoenix arising.
You have traveled far
Born on flaming wings into death's very maw
What strange and terrible sights have you beheld?
Perhaps 'tis best not to know
Such knowledge might damn the soul
You are the Phoenix arising.
Once more you are reborn
Rising aloft on flame-seared wings
Giving voice to a loud, resounding cry
In which there is mixed awful sadness and joy
A sound piercing to the soul's very core
You are the Phoenix arising.
Steve Nottingham
Sansão e Dalila
Opera
em 3 atos de Camille Saint-Saens
com libreto de Ferdinad Lemaire
Ato II
Sansão, guerreiro chefe dos hebreus............tenor
Dalila, sacerdotisa dos filisteus......mezzo-soprano
O vale de palestina
Vê-se à esquerda a habitação de Dalila, com um ligeiro pórtico recoberto de verdejantes folhagens e plantas orientais. Sentada sobre uma rocha, deslumbrantemente vestida, Dalila parece pensativa. A orquestra toca uma música sensual, sugerindo odaliscas dançando nuas. Dalila se preocupa: será que Sansão virá? Será que eu vou poder seduzi-lo? Amour, viens aider ma faiblesse. O Sumo Sacerdote chega para conversar com Dalila. Eles cantam um longo dueto, exprimindo suas preocupações e ansiedades. Ambos estão interessados na destruição de Sansão. O sacerdote oferece a Dalila dinheiro para que ela descubra o segredo da força de Sansão. Ela diz a ele que não se preocupe: seu desejo de vingança já é mais que suficiente. O dueto termina num reverberante pacto de vingança: Unissons-nous tous deux! Mort au chef des hébreux! O sacerdote agora se afasta, para não ser surpreendido por Sansão que já vem chegando. Dalila o cobre de carícias numa ária de resplandecente beleza, Mon coeur s'ouvre à ta voix. Na conversa com Sansão, porém, ela bate sempre na mesma tecla: "Tu não me amas de verdade, Sansão, porque se tu me amasses, tu me revelarias o segredo da tua força." Quando Sansão nasceu, seus pais fizeram uma promessa ao Deus de Israel: Sansão seria consagrado a Deus, seu cabelo jamais seria cortado. Sansão não pode revelar este segredo a ninguém. O que começou num terno diálogo de amor termina num discussão violenta: Dalila pede a Sansão que saia de sua presença e não volte mais. Sansão hesita. Voltando-se para Dalila, ele acaba lhe revelando o segredo fatal. Os dois entram na casa. A tempestade, o trovão e o relâmpago açoitam com fúria aquela casa. Assim que Sansão adormece, Dalila abre a janela e acena para uns soldados filisteus que se escondiam na moita. Sansão grita: Trahison!
4.01.2006
This is just one of my favorite things
Fez-se do amigo próximo o distante
Vinicius de Moraes
1890